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Jovem pesquisadora do RS ganha prêmio internacional por estudo que revoluciona diagnóstico de Alzheimer

Giovanna Carello Collar, de 27 anos, tem como objetivo profissional entender as causas e mapear o momento em que começa o Alzheimer. Jovem ganhou bolsa em Harv...

Jovem pesquisadora do RS ganha prêmio internacional por estudo que revoluciona diagnóstico de Alzheimer
Jovem pesquisadora do RS ganha prêmio internacional por estudo que revoluciona diagnóstico de Alzheimer (Foto: Reprodução)

Giovanna Carello Collar, de 27 anos, tem como objetivo profissional entender as causas e mapear o momento em que começa o Alzheimer. Jovem ganhou bolsa em Harvard. Pesquisadora da UFRGS faz descoberta que pode revolucionar diagnóstico da doença de Alzheimer A pesquisadora Giovanna Carello Collar, de 27 anos, tem como objetivo profissional entender as causas e mapear o momento em que começa o Alzheimer. Desde 2020, a estudante ganhou 15 bolsas de estudo nacionais e internacionais para participar de cursos e conferências sobre a doença. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Por conta dos estudos, a jovem gaúcha foi reconhecida como uma das pesquisadoras mais promissoras do mundo em neurociências pelo prêmio AAIC Neuroscience Next "One to Watch", voltado a pesquisadores em início de carreira que se destacam na área. "Meu doutorado envolve identificar de forma precoce as origens da doença de Alzheimer. Por causa de uma hipótese de que a doença possa começar muito antes do imaginado, começamos a identificar e a estudar alvos que envolvem o neurodesenvolvimento, como por exemplo a relina (proteína importante na formação do cérebro durante a infância)", explica Giovanna. A doença de Alzheimer é um transtorno que ataca o sistema nervoso, provocando perda de memória, atenção e raciocínio, além de comprometer atividades do dia a dia. Giovanna Carello Collar, de 27 anos, venceu prêmio e ganhou bolsa em Harvard por estudo sobre Alzheimer Reprodução/RBS TV A inspiração para as pesquisas vem de duas mulheres: a mãe, formada em química, "a primeira cientista que conheci", como diz Giovanna, e a avó, diagnosticada com a doença de forma precoce, aos 55 anos. "A gente quer a cura, a gente quer um tratamento efetivo pra parar a doença e pra voltar. Hoje ainda é muito cedo pra gente dizer, mas o nosso foco, ao identificar novos alvos, que nem a Giovanna fez, é desenvolver tratamentos, seja com fármaco ou não", explica o professor Wyllians Borelli, que também participa do estudo. É a primeira vez que um estudo como esse é feito no Brasil. Agora, Giovanna pretende investir em um projeto fora do Brasil, graças a uma bolsa de estudos para fazer doutorado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. "Mas a minha grande ideia é voltar pro nosso país, porque eu não quero continuar no exterior", garante. "A gente tem muito potencial aqui, principalmente as nossas meninas que estão começando agora. Então, esse é o meu grande sonho, fazer um instituto aqui no Brasil que estude a doença de Alzheimer no nosso país", diz. Giovanna Carello Collar, de 27 anos, com o prêmio que venceu por pesquisa sobre Alzheimer Reprodução/RBS TV e arquivo pessoal VÍDEOS: Tudo sobre o RS

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